domingo, 24 de abril de 2011

Tédio

Aonde está a minha saída de emergência?
Nariz escorrendo, sem ninguém por perto, Tédio!
Essa coisa que vem de mim, vem de lá, de um lugar que não sei, mas vem.
Tá bom! Seria um pouco dramático da minha parte se eu falasse que tenho vontade de sair correndo na rua, gritando só pra ver se alguém nota a minha presença. Tédio!
Já cansei desse Nada que faz questão de aparecer como um espírito maligno, que faz questão de vim na minha própria casa nas tardes sem fim. Procuro o que fazer, Ler, assistir filmes, músicas, mas parece que com isso tudo ele não quer ir embora.
Me estresso por pouco. Jogo cadeira, mesa, copo, raiva, tento até jogar o meu tédio, Vai tudo menos ele.
Ai, que tédio infernal.
Tenho vontade de matar e morrer, de me jogar e ser jogado,
de tudo que possa ser ruim ou bom nos meus 256 tons de cinza que há mim.

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